Atuação do Partido dos Trabalhadores na gestão do Ministério da Saúde: agendas estratégicas visando a garantia do direito a saúde e a defesa do SUS

  • Artur Chioro
  • Alexandre Padilha
  • Humberto Costa
  • Fausto Pereira dos Santos
  • Silvana Souza da Silva Pereira
  • Andre Luis Bonifácio de Carvalho
  • Ana Paula Menezes
  • Lumena Almeida Castro Furtado
Palavras-chave: Gestões Petistas, Políticas de Saúde, Indicadores de Saúde, Gestão Pública

Resumo

As gestões petistas no governo federal (2003-16) produziram uma série de mudanças estruturais na construção do SUS no Brasil. Políticas que buscaram a universalização e a redução de iniquidades do Sistema foram implantadas e hoje fazem parte do cotidiano da população brasileira. SAMU, Farmácia Popular, Mais Médicos, expansão da rede substitutiva na saúde mental, PDPs, fortalecimento do PNI e do SNT tiveram grande repercussão positiva em indicadores de saúde como a queda da mortalidade infantil e materna, o aumento da expectativa de vida e outros. Persistiram, no entanto, problemas estruturais no processo de implantação do SUS. Destacamos dois deles: o financiamento, que, apesar de crescer durante todo o período, não variou enquanto proporção do PIB; e os modelos de gestão das unidades, onde não foram construídas alternativas para fazer frente à avalanche de crescimento dos modelos por fora da gestão pública e parte das redes de atenção especializadas.